Submundos
Um (sub)mundo errante!
E já não me defino,
esquálido, na frágil manhã.
Inundam-se os olhos
e nada vejo.
Mas em vulto, me sinto, me noto,
na catarse das horas
de um momento frívolo
que uma lufada qualquer deserdou.
– E os mundos se entreolharam –
Tudo se presume.
Cada um é o seu próprio universo.
(O cérebro enigmático).
E, aterrorizado na incerteza de me
(des)encontrar:
de quem se fita ao espelho,
mas não vê posta a imagem.
E nem em si se sente.
Lepcam
Poema extraído do livro Alma de brinquedo, publicado na sua 1ª edição em maio de 2009 e na sua 2ª edição em dezembro de 2010.
Poema extraído do livro Alma de brinquedo, publicado na sua 1ª edição em maio de 2009 e na sua 2ª edição em dezembro de 2010.
4 comments:
Ótima poesia. Profunda e belamente triste, melancólica. Senti isso ao lê-la
"Mas em vulto, me sinto, me noto,
na catarse das horas
de um momento frívolo
que uma lufada qualquer deserdou."
E como isso é sempre importante de nunca esquecermos,
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